domingo, 6 de junho de 2010

O pai e a madrasta são dignos de pena e de ajuda
São humanos desnorteados e confusos
Precisam de Amor e Compaixão
A raiva e os insultos só aumentam o maligno
Dói no peito ouvir os “Bem feito! Cadeia nada, tem é que matar!”
“Vão pro inferno seus assassinos!” gritam os cidadãos
Na porta do tribunal, no mundo virtual
A raiva predomina sobre a solidariedade
Não somos inimigos, somos irmãos!
Aquele que comete um crime é necessitado
De instrução, de correção e de aprendizado
Mas o que vimos ao vivo no horário nobre?
O espetáculo da dor, o torturar da vida e da morte alheia
Ignorância e Imundície que serão lavadas pela água corrente
Das lágrimas do sofrimento
Porque só o Pai dá o verdadeiro veredicto do julgamento
Peçamos juntos que descanse em paz a alma que partiu cedo.
Ninguém está só, ninguém é abandonado
Seja qual for, ou tenha sido seu “pecado”
Somos como crianças que ainda não aprenderam a contar
É assim no mundo dual:
“Bem aventurados aqueles que sofrem”