sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fui atrás de um bloco chamado compaixão.

Eu acordo em meio à escuridão dominante, buscando um favo de luz ambulante dentre a cidade, um sopro de luz regado de amor e compaixão, mais o que vejo são sombras de outras sombras que se ofuscam em meio à neblina da confusão. Pra mim é claro como a água de um riacho, mas as pessoas teimam em querer construir seus sonhos e suas verdades sob essa base já decadente que vivemos, não penso em anarquia socialismo ou Woodstock, pra mim tudo isso vai além de um conglomerado de pessoas discutindo e debatendo o bem de outras, pra mim o nosso bem é nosso e comum, não precisamos escolher, criar ou procurar simplesmente ver.
As pessoas não mais evoluem o ser, somente o que adorna o ser, enfeita camufla torna o que se é feio por essência em bonito por aparência. Parece que é mais divertido ser mais um na ala dos perdidos em meio a esse Carnaval que anda sendo a vida, do que puxar seu próprio carro alegórico. 

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